Prefeita Paula Mascarenhas (PSDB) tem sustentado que, embora número de casos continue aumentando, taxa de internação se mantém baixa (Foto: Gustavo Vara - Ascom)

Pelotas e região continuarão por pelo menos mais uma semana enquadradas como risco baixo de disseminação do novo coronavírus. A manutenção dos municípios na bandeira amarela do sistema de distanciamento controlado foi informada pelo go do Estado no começo da noite deste sábado (13).

Será a segunda semana consecutiva que a cidade ficará com o mais baixo grau de gravidade dentre os estabelecidos pelo Palácio Piratini. Mesmo que o número de casos tenha crescido 36,4% em apenas uma semana (de 118 para 161), a quantidade de internações se manteve estável. Conforme o boletim epidemiológico de Pelotas, neste sábado cinco pessoas permaneciam hospitalizadas em leitos para Covid-19.

Por outro lado, a região vizinha de Bagé teve uma piora na sua classificação, passando da bandeira amarela para a laranja. Conforme o governo do Estado, o principal fator para a alteração foi a internação de seis pessoas nos últimos 14 dias.

Bandeiras vermelhas

Quatro regiões que mantinham o nível laranja de distanciamento controlado passam, a partir de segunda (15), à bandeira vermelha, indicando gravidade na situação do coronavírus. São elas: Caxias do Sul, Santo Ângelo, Santa Maria e Uruguaiana. Conforme as recentes modificações feitas pelo Estado no sistema de bandeiras, municípios que ostentem classificação vermelha ou preta (as mais graves) não poderão atualizar o status em menos de duas semanas. Ou seja, as quatro regiões só terão revisadas suas condições no dia 27 de junho.

Ainda de acordo com o governo, embora tenham sido emitidos alertas pelas autoridades da saúde e pelo governador Eduardo Leite (PSDB) nos últimos dias para a necessidade de redobrar os cuidados com o isolamento, uso de máscaras e higiene, o Estado continuou apresentando piora nos indicadores em relação à pandemia. O número de novos registros de hospitalizações por Covid-19 nos últimos sete dias, comparado à semana anterior, apresentou um aumento de 32,8%, passando de 241 para 320. O mesmo se observa com o número de internados por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em UTIs, que passou de 280 para 365 internações – crescimento de 30,4%.